Ponte Barra: novo voo da Twoflex ligará Congonhas e Jacarepaguá
A Twoflex recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) para operar um voo inédito entre os Aeroportos de Congonhas, em
São Paulo e o de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A nova
rota, apelidada de “Ponte Barra” entra em operação no dia 2 de outubro. Cada
trecho deve ser comercializado a partir de R$ 550,00 e as vendas das passagens
estão previstas para começar a partir da primeira semana de outubro.
Por conta da capacidade operacional do Aeroporto de Jacarepaguá, a aeronave que
será utilizada nos trechos ligando as capitais será o Cessna Grand Caravan, com
capacidade para nove passageiros. Este modelo compõe a frota de 18 aeronaves da
companhia.
“Queremos atender os mais de 700 mil moradores da Barra da Tijuca, que passarão
a ter uma nova opção de deslocamento aéreo para São Paulo, principalmente para
viagens de negócios”, afirma o presidente da Twoflex, Rui Aquino.
Os voos da Ponte Barra, cuja base será no Aeroporto de Jacarepaguá, terão
duração de, aproximadamente, 1 hora e 15 minutos e serão realizados de
segunda-feira a sexta-feira, com três horários de partida do Rio de Janeiro e
outros três de São Paulo.
Segundo registro da operação aérea da Twoflex na Anac, a aeronave irá decolar
às 6h, às 10h50 e às 17h10 do Rio de Janeiro, e pousará às 7h15, às 12h10 e às
18h30 em São Paulo, respectivamente. Já os trechos de volta partirão de
Congonhas às 7h45, 12h40 e 19h, com chegadas em Jacarepaguá às 9h05, 14h e
20h10, respectivamente.
A companhia recentemente foi autorizada pela Anac a operar na pista auxiliar do
aeroporto de Congonhas. Para estes voos, cada passageiro poderá despachar
bagagem com até 23 kg e embarcar com uma mala de mão com até 10 kg. Todos os
procedimentos da agência serão cumpridos normalmente nos voos da Ponte Barra e
a expectativa é de que a ocupação média da aeronave seja bem representativa. A
capacidade de transporte é de 54 passageiros por dia.
Com a criação da Ponte Barra, a Twoflex reafirma sua proposta de operar no
modelo americano denominado Essential Air Services (EAS), que liga os
principais aeroportos e grandes hubs a aeroportos de grandes centros ainda não
atendidos pela aviação comercial.
Fonte: Mercado e Eventos
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